sexta-feira, 29 de junho de 2012

Para cada fim um novo recomeço

Oláaaaaaa, quanto tempo!!!

Então, muita água rolou desde o último post... Ou melhor, muitas avalanches, rsrs...
É, hoje posso até sorrir diante dos fatos que passei, mas, sinto dizer-lhes que foram dias de muitas tristezas...

Estive lendo alguns blogs, e vi que realmente não há como dar receita de bolo, em se tratando da "BENDITA ADICÇÃO".

Alguns conseguem, outros infelizmente não.

Mas, quanto a nós, os familiares, aqueles que deram tudo de si, se desesperam, se descabelaram e que como eu, tiveram muitas perdas, perdas emocionais, financeiras... Como ficamos no meio de todo esse turbilhão que nos tira a sanidade e a vontade de viver?

Eu, além do juízo estava perdendo até mesmo minha saúde física. Cheguei ao ponto de ficar com a imunidade quase zero, por tanto stresse e desespero.

Meu esposo, ou melhor, ex agora, infelizmente não encontrou o REAL DESEJO DE QUERER PARAR, tão necessário para sair desse maldito estado lastimável que é a adicção ativa, ele mais uma vez se deixou vencer. Sim, digo se deixou vencer, pois se tantos conseguem, penso que faltou um pouco mais de BOA VONTADE para se submeter ao sugerido e a tudo que pudesse mantê-lo sóbrio.

Conforme lhes falei em posts anteriores, ele estava se tratando, estava super-bem, aprendeu muito sobre sua doença, inclusive que deveria se submeter a todo o tratamento, mas não foi isso que ele fez...

Veio de ressô para casa e simplesmente não quis voltar para terminar o tratamento, disse que estava bem, que já havia aprendido tudo que precisava para se manter longe da cocaína, estava confiante demais...

Foi um stresse terrível, pedi, supliquei, chorei, mas ele foi firme e então eu decidi que não iria força-lo. Depois de muita confusão, quando percebi que ele não iria mudar de idéia, decidi mais uma vez dar-lhe as mãos, TAMUJUNTO, SABE!?

Pois é, me deixei manipular mais uma vez... e todas as minhas promessas para mim mesma foram por água abaixo ( ele terminar o tatamento seria a minha condição para continuarmos casados ).

Então fizemos um acordo, eu ficaria ao seu lado, continuaríamos juntos, se ele se submetesse a ir todos os dias para o N.A. e fizesse um tratamento ambulatorial e se ele viesse a recair, pelo menos emocionalmente, ele voltaria para a clínica imediatamente.

Bem, tivemos alguns dias de muita paz e amor, fomos novamente UMA FAMILIA FELIZ!

Mas, infelizmente durou pouco...

( continuo em um próximo post, preciso ir malhar... CUIDAR DE MIM E DOS MEUS FILHOS É MINHA PRIORIDADE AGORA).

Bjos e muita par, amor e harmonia à todos!!!