sexta-feira, 25 de novembro de 2011

DEPENDÊNCIA QUÍMICA – DOENÇA OU OPÇÃO ?

Boa tarde!
     Li esse artigo a um tempo atrás e achei muito importante, como a informação faz parte do nosso arsenal de guerra contra esse terrível inimigo, decidi compartilha-lo.
     Quanto a mim, posso dizer que estou lutando, cada dia eu mato 1 leão... Falei com a psicóloga da clínica onde meu esposo está internado e a informação que obtive é e que ele está inconformado,pois imaginava que ficar ou sair seria uma opção dele, conhecendo-o como conheço, posso imaginar... Mas, eu creio que ele vai cair na real, mais cedo ou mais tarde... Minha cabeça é uma confusão só, ontem minha sogra me chamou pra conversar (ela quem foi levá-lo, a clinica fica em SP e nós moramos em Manaus),ela queria saber se eu iria espera-lo. Bem, falei que meu foco está no agora, no hoje, e hoje o que tenho são muitos problemas, que ele deixou para serem resolvidos, são dívidas enormes... Tantos problemas que nem sei por onde começar... Aos poucos estou me recuperando, sinto muitas saudades sim, choro todas as noites... Mas não estou mais tão desesperada, todas as coisas horríveis que ele falou p/ mim e de mim nos dias críticos ainda doem demais, principalmente ele ter dito que iria se recuperar e viver longe de mim, pois comigo não era feliz, ele falou isso assim que meus sogros o resgataram no sítio onde ele estava se drogando, falou p/ todos ouvirem... Fora outras barbaridades que falou a meu respeito, sempre que ele surta eu sou o alvo da raiva e frustração dele, e isso acaba comigo. Venho acompanhando o blog da Polly e o esposo dela, apesar de tudo, pelo menos não joga culpa nela, não trata como se fosse ela a inimiga dele, já o meu esposo, agi como se eu fosse a causadora de tudo, na cabeça dele eu teria que suportar tudo e nunca falar nada, agüentar, ficar do lado mesmo sendo massacrada emocionalmente, só eu sei o quanto suportei, o quanto tolerei... Ele nem imagina que a atitude que decidi tomar, na verdade foi por ele, não por mim, foi mais uma tentativa desesperada de fazê-lo compreender que precisava de ajuda, pedir a ele que fosse embora e me manter firme foi terrível p/ mim, diante dele eu me mantive firme, mas só eu sei o quanto eu estava passando por cima de mim e dos meus reais sentimentos. Porém, agora que estou buscando minha cura da co-dependência, estou compreendendo que não foi bom só p/ ele, foi p/ mim também, pois aquilo não era vida, sofrimento, amargura, desespero e dor não é vida, Deus não nos colocou no mundo p/ isso!
     Hoje, tudo que quero é ser feliz, ter paz, dar a devida atenção aos nossos filhos ( um adolescente de 15, uma princesinha de 11 anos e um bebê de 4), voltar a ser a profissional competente que eu era, enfim, FAZER A VIDA VALER A PENA! Já coloquei diante de Deus minha família e sei que Ele está no controle de TUDO!!!
     Segue o artigo, amanhã vou compartilhar outro, que inclusive foi que abriu minha mente p/ tomar a decisão.
Bjos e muita PAZ!!!
I love Jesus!

                               DEPENDÊNCIA QUÍMICA – DOENÇA OU OPÇÃO ?
 Um filósofo muito importante afirmou certa vez: “o homem está condenado a ser livre.” Ele quis dizer que o homem é naturalmente livre, mas essa liberdade o condena a tomar decisões, fazer escolhas, opções pelo resto da vida. Quanto mais escolhas fazemos e nos responsabilizamos por elas, mais livres seremos. Quando mais culpamos os outros por nossas escolhas erradas, menos autônomos e mais dependentes do outro ficamos. Essa pergunta traz para perto a Filosofia e a Medicina e mostra como a dependência de drogas pode ser objeto dos mais variados campos do conhecimento. Aqueles que decidem consumir uma droga estão fazendo uma opção, uma escolha. É claro que muitos fatores contribuíram para que tal escolha se desse (as angústias da vida, a simples curiosidade, a influência de amigos, a vontade de buscar um jeito novo de divertir...). Mas, a escolha, no final, foi da pessoa. Continuar usando drogas também é uma opção, mas cada vez menos... Isso porque o organismo vai se adaptando à presença da droga. Vai havendo modificações no cérebro. Quando o indivíduo fica sem a droga, passa a se sentir muito mal, desconfortável, irritado, deprimido, ansioso. O dependente acha que o único alívio possível é a continuidade do consumo. Conforme a dependência vai se instalando, a pessoa passa a abrir mão de coisas que antes eram muito importantes para ela. É o momento em que aparecem as brigas e discussões com a família, a piora no desempenho escolar, a venda de objetos para comprar drogas. Tudo passa a girar em torno do consumo de drogas. A partir desse ponto, o indivíduo não consegue mais ficar sem usar drogas. Não há mais OPÇÃO: o indivíduo não escolhe se vai usar drogas ou não. A doença lhe tirou essa liberdade. Qualquer doença psíquica consiste acima de tudo na perda da liberdade de escolha. Portanto, a dependência não é uma opção. É uma condição patológica (uma doença) que tira a liberdade do indivíduo de optar ! Perceber a presença da doença e se responsabilizar pelo tratamento é o primeiro passo em direção à recuperação. É preciso escolher a mudança e buscar ajuda para efetiva-la. Não resolve olha o passado para achar um culpado. Deve-se pensar no futuro! Não existem culpados pela situação. Mas pode haver pessoas comprometidas com o processo de recuperação (o próprio dependente, sua família, os amigos, os profissionais da saúde). Afinal, se temos que estar condenados a alguma coisa nesse mundo, que seja apenas à liberdade !!!!


2 comentários:

  1. oi helena,muito bom esse artigo,referente a fala coisas para magoa meu marido sabe direitinho fazer,ele fala tb ke nunca ajudei ele,ele tb fala ke reza pra ele fica bom,porke quando fica eu vo vê,assim ele vai embora,quando ele ficou bom(quando estava em tratamento,falava se eu ñ keria ke ele vosse embora,ke ñ precisava de mim e ele sabe ke pode fazer uma pessoa feliz,coisa ke ele ñ acreditava ke pudesse,eu sei o ke vc sente referente a isso.
    bjs boa noite,compartilhando nós ficamos mais forte.

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  2. Conheci seu blog hoje, e o primeiro texto que resolvi ler, encontrei alguém que entende melhor que as outras o que eu passei, pois tbém era alvo de toda raiva que ele sentia de tudo. Me humilhava, me menosprezava... a última noite que dormi com ele, antes dele ser internado a força pela mae, ele chegou a dizer que queria ter um colchão extra pra dormir no chão, longe de mim. Disse que nunca mais havia sido feliz depois da adolescencia... me inclui nisso, obviamente, né?
    Cada palavra de critica, cobrança, desprezo... doía demais em mim!
    E, agora, que estamos longe há quase 4 meses - ele ficou só 2 meses internado - ele me manda e-mails dizendo que me ama. To tão confusa... sinto tanta saudade, e ao mesmo tempo lembro de tudo que passei ao lado dele, com ele limpo ou na ativa...
    Fica bem, querida!
    Estamos juntas!
    Vou postar esse artigo no meu blog tbém!
    Bjos,
    Carol F.

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